A gente não achou que esta situação iria durar tanto. Março, 2020. Optamos por esperar juntas enquanto construíamos a residência criativa aqui situada.
Fizemos tudo isso digitalmente atravessando o virtual. Ao contrário do que imaginávamos, o virtual não é o oposto do real, e sim uma outra maneira de estar presente e construir uma identidade. Há linguagem, processos e formas próprias. Assim já dizia Pierre Lévy, “A virtualização não é uma desrealização, mas uma mutação de identidade. (…) “A virtualização é um dos principais vetores da criação de realidade.”
Este é o nosso atual, tangível dentro do seu próprio sistema de possibilidades.
Mari e Lina | São Paulo, 2020